O Deus

O Deus tem sido reverenciado há eras. Ele não é a deidade rígida, o todo poderoso do cristianismo ou do judaísmo, tampouco um simples consorte da Deusa, eles são iguais, unidos.

Vemos o Deus no sol, brilhando sobre nossas cabeças durante o dia, nascendo e pondo-se no ciclo infinito que governa nossas vidas. Sem o Sol, não poderíamos existir; portanto, ele tem sido cultuado como a fonte de toda a vida, o calor que rompe as sementes adormecidas, trazendo-as para a vida, e instiga o verdejar da terra após a fria neve do inverno. O Deus é também gentil com os animais silvestres.

Na forma do Deus Cornífero, Ele é por vezes representado com chifres em Sua cabeça. Em tempos antigos, acreditava-se que a caça era uma das atividades regidas pelo Deus, enquanto a domesticação dos animais era vista como voltada para a Deusa. Os domínios do Deus incluíam as florestas intocadas pelas mãos humanas, os desertos escaldantes e as altas montanhas. As estrelas, por serem na verdade sóis distantes, são por vezes associadas a Seu domínio.

O Deus é a colheita plenamente madura, o vinho inebriante extraído das uvas, o grão dourado que balança num campo, as maças vicejantes que pendem de galhos verdejantes nas tardes de outono.

Em conjunto com a Deusa, também Ele celebra e rege o sexo. A Wicca não evita o sexo ou fala sobre ele por palavras sussurradas. É uma parte da natureza e assim é aceito. Por trazer prazer, desviar nossa consciência do mundo cotidiano e perpetuar nossa espécie, é considerado um ato sagrado.

Símbolos normalmente utilizados para representar ou cultuar o Deus incluem a espada, chifres, a lança, a vela, ouro, bronze, diamante, a foice, a flecha, o bastão mágico, o tridente, facas e outros.

Criaturas a Ele sagradas incluem o touro, o cão, a cobra, o peixe, o gamo, o dragão, o lobo, o javali, a águia, o falcão, o tubarão, os lagartos e muito mais. Desde sempre o Deus é o Pai Céu e a Deusa a Mãe Terra.

O Deus é o céu, da chuva e do relâmpago, que desce sobre a Deusa e une-se a ela, espalhando as sementes sobre a terra, celebrando a fertilidade da Deusa. O Deus de chifres, para as bruxas, é o companheiro masculino da Deusa Tripla. Ele é dinâmico, a força vital, aspecto masculino de toda a natureza.

Nós o veneramos porque veneramos a vida. Ele possui chifres e cauda que denotam seu conhecimento instintivo animal, sua sapiência natural. Este Deus é parte bicho e parte homem, mescla da força vital e perícia xamânica.

O Deus Cornífero, como a Deusa, é sexual, terreno, apaixonado e sábio. “Cruel e mau ele não é”. Entre os dois, a Mãe Deusa e seu Companheiro, se constrói o mundo. Eles o construíram de amor e desejo. Portanto, sua sexualidade é uma força vital sagrada, verdadeira experiência espiritual. Potencialmente a mais espiritual das experiências. Talvez este seja o fato mais surpreendente de todos à respeito da feitiçaria. Não deveria ser. Mas preciso admitir que neste mundo, como ele é atualmente, a maioria das pessoas encontra dificuldades em relacionar sexo com espiritualidade. É contra tudo que as religiões patriarcais ensinam sobre o sexo, como vergonhoso e sujo no máximo necessário para a continuidade da espécie.


Gestão do tempo

Um consultor, especialista em ‘Gestao do Tempo’, quis surpreender a plateia durante uma conferencia.

Tirou debaixo da mesa um frasco grande, de boca larga. Colocou-o sobre a mesa, ao lado de uma pilha de pedras do tamanho de um punho, e perguntou:

– Quantas pedras voces acham que cabem neste frasco?

Apos algumas conjecturas dos presentes, o consultor comecou a colocar as pedras, ate encher o frasco.

Perguntou, entao: “Esta cheio?” Todos olharam para o frasco e disseram que sim. Em seguida, ele tirou um saco com pedrinhas bem pequenas debaixo da mesa. Colocou parte das pedrinhas dentro do frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram pelos espacos encontrados entre as pedras grandes.

O consultor sorriu, com ironia, e repetiu: – Esta cheio?

Dessa vez, os ouvintes duvidaram: – Talvez nao…

– Muito bem! – Exclamou o consultor, pousando sobre a mesa um saco com areia, que comecou a despejar no frasco. A areia filtrava-se nos pequenos buracos deixados pelas pedras e pelas pedrinhas.

– Esta cheio? – perguntou de novo.

– Nao! – exclamaram os ouvintes.

Pegou, entao, um jarro e comecou a jogar agua dentro do frasco, que absorvia a agua, sem transbordar. Deu por encerrada a experiencia e perguntou: – Bom, o que acabamos de demonstrar?

Um participante respondeu:

– Que nao importa o quao cheia esta a nossa agenda; se quisermos,sempre conseguiremos fazer com que caibam outros compromissos.

– Nao! – concluiu o especialista – O que esta licao nos ensina e que, se nao colocamos as PEDRAS GRANDES primeiro, nunca seremos capazes de coloca-las depois.

E quais sao as GRANDES PEDRAS nas nossas vidas? Sao os NOSSOS FILHOS e IRMÃOS, A PESSOA AMADA, OS ENTES QUERIDOS, OS AMIGOS, OS NOSSOS SONHOS, A NOSSA SAUDE.

O resto é resto e encontrará o seu lugar…

As cores da Velas

Branca

É vela da Deusa mãe, a mistura de todas as cores; Alinhamento espiritual, limpeza, saúde, verdade, poder, pureza. Grandes realizações na vida, totalidade; Usada em rituais que envolvam a energia lunar.

Amarela

Intelecto, criatividade, unidade, trazendo o poder da concentração e da imaginação para o ritual; use em rituais onde você deseje obter dos outros uma confidencia ou persuadir alguém. Simboliza também a energia solar. Ação, atração, inspiração e mudanças súbitas.

Dourada ou Amarelo muito claro

Ativa a compreensão e atrai as influências dos poderes cósmicos; beneficia rituais para atrair dinheiro ou sorte rápida. Simboliza também a energia solar. Poderes divinos masculinos.

Rosa

Favorece o romance, a amizade; é uma cor usada em rituais para desenvolver sentimentos afetuosos; cor da feminilidade, honra, serviço, e favorece o diálogo em mesas de refeição familiar. Despertar espiritual, cura de espírito e comunhão.

Vermelha

Saúde, energia, potência sexual, paixão, amor, fertilidade, força, coragem, vontade de poder; aumenta o magnetismo em um ritual; Energia dos signos de Áries e Escorpião. Para a combater o medo ou a preguiça.

Prateada ou cinza bem claro

Remove a negatividade e encoraja a estabilidade; ajuda a desenvolver as habilidades psíquicas. Atrai a energia da Grande Mãe. Vitória, meditação, poderes divinos femininos.

Roxa ou Púrpura

Poder, sucesso, idealismo, progresso, proteção, honras, quebra de má sorte, afasta o mal, adivinhação, altas manifestações psíquicas; ideal para rituais de independência, contato com entidades astrais. Energia de Netuno.

Magenta

Combinação de vermelho com violeta, esta cor oscila com alta freqüência; para rituais que necessitem de uma ação rápida ou um poder bem elevado ou uma saúde espiritual requerida; rápidas mudanças, cura espiritual e exorcismo.

Castanha

Cor da terra, equilíbrio; para rituais de força material; elimina a indecisão, atrai o poder da concentração, estudo, telepatia, sucesso financeiro. Serve também para encontrar objetos que foram perdidos.

Índigo

Cor da inércia; para parar pessoas ou situações; use em um ritual que requeira um elevado estado de meditação; Neutraliza a magia lançada por alguém, quebra maledicência, mentiras ou competição indesejável. Equilíbrio do Karma. Energia de Saturno.

Azul Royal

Promove a alegria e a jovialidade; use para atrair a energia de Júpiter ou para qualquer energia que você queira potencializar.

Azul Claro

Cor espiritual; ajuda nas meditações de devoção e inspiração; traz paz e tranqüilidade para a casa. Irradia a energia do signo de Aquário; Sintetiza as situações.

Azul

Cor primária e espiritual para rituais que necessitem de harmonia, luz, paz, sonhos e saúde. Simboliza a verdade, inspiração, sabedoria, poder oculto, proteção, compreensão, fidelidade, harmonia doméstica e paciência.

Verde Esmeralda

Importante componente num ritual Venusiano; atrai amor, fertilidade e relação social.

Verde Escuro

Cor da ambição, cobiça, inveja e ciúme; coloca as influências destas forças num ritual.

Verde

Promove prosperidade, fertilidade, sucesso, abundância, generosidade, casamento, equilíbrio; estimula rituais para a boa sorte, dinheiro, harmonia e rejuvenescimento.

Cinza

Cor neutra, ajuda a meditação; na magia, esta cor simboliza confusão, mas também nega ou neutraliza a influência negativa.

Preta

Abre os níveis do inconsciente; usado em ritual para induzir um estado de meditação; simboliza também a negatividade a ser banida, no caso de rituais de devolução, reversão, desdobramento, anulação de forças negativas, discórdia, proteção, libertação, repelindo a “magia negra” e formas mentais negativas. Atrai a energia de Saturno.


Mitologia Japonesa

Quarenta por cento dos japoneses são sintoístas, mas não existem, de fato, documentos escritos sobre a origem dessa religião, que significa “o caminho dos deuses”. Essa preocupação documental só começou a existir no século 6, quando os chineses introduziram a escritura e o budismo, fé de outros quarenta por cento da população.

Para se ter uma noção do que isso representa, basta voltar a atenção para um dos mais célebres mitos japoneses, que conta a história de Izanagi e a sua esposa-irmâ Izanami. Tal mito é o mito da criação, a cosmogonia. Eis, pois, sua importancia. Mas mesmo esse mito vem de um conjunto de textos posteriores introduzidos pelos chineses e quase não esclarece o pensamento dos japoneses antigos.

Esse fato por si só já demonstra o tamanho da influência chinesa dentro do Japâo, dificultando a separação das idéias estritamente nipônicas das provenientes da China. Alguns mitólogos inclusive vão afirmar que a junção das deidades masculinas com as femininas – como é o caso de Izanagi e Izanami – vem da idéia chinesa do yin e do yang. Os chineses acreditavam que estas duas forças, opostas, dicotômicas se influenciavam reciprocamente mas sem nunca entrar em conflito, pois havia uma harmonia precária existente. Acreditavam ainda que se essa harmonia fosse quebrada ou mesmo perturbada muitos desastres poderiam ocorrer.

Mas falemos mais do sintoísmo. Essa religião é o sistema de crenças mais antigo do Japão. Existia antes do budismo e dos ensinamentos de Confúcio. O sintoísmo, porém, nunca se converteu numa religião unificada, com mitologia própria. Há razões para isso: o sintoísmo foi uma mistura de várias crenças, como o chamanismo proveniente do noroeste asiático ou o animismo dos ainu, os primeiros habitantes. Não poderia, portanto, ser uma crença homogênea. Um outro fator seria a de que entre os japoneses persistiu o sistema tribal. Assim sendo, as comunidades tribais, que viviam isoladas nos vales ribeirinhos, mantiveram as suas tradições mesmo depois do desenvolvimento do governo central, no século 7.

O príncipe herdeiro Shotoku Taishi (572-621) foi o responsável por estabelecer um sistema regular de governo que se baseava no modelo chinês (eis, pois, a primeira influência significativa daquele país). A afirmação é, entretanto, incompleta pois ele fez mais que isso: o príncipe se preocupou com a organização humana, com o comportamento humano. Seu pensamento tornou-se célebre. Para ele três crenças solidificavam o Japão. E ele comparava essas três religiões com uma árvore: o sintoísmo era a raíz primária, presa fortemente ao solo fértil das lendas populares; o confucionismo era o tronco e os ramos robustos da ordem social e da sabedoria. O florescer do espírito era alentado pelo budismo, cujos frutos posteriores incluem o zen. Essas três crenças se sustentaram mutuamente até o início dos conflitos políticos do século 14, quando as disputas religiosas se em deplorável elemento das guerras civis.

O sintoísmo, porém, sempre foi o núcleo do culto nacional, dado que os japoneses consideram que a família imperial descende diretamente de Amaterasu, a deusa do sol. Mesmo hoje é a deidade suprema do panteão e os seus veneradores acreditam que seja responsável pela fertilidade e boa sorte da nação.

Embora não se possa falar muito sobre as primeiras crenças do sintoísmo, o mito posterior de Izanagi e Izanami ressalva uma de suas grandes preocupações: a morte e a desintegração física. Diz a lenda que Izanami morreu enquantodava à luz a Kagutsuchi, o deus do fogo. Sofrendo muito, Izanagi foi buscá-la nos infernos. A deusa o recebeu na porta e pediu-lhe duas coisas: que esperasse enquanto ela própria selibertava e que não a olhasse de perto. Quando a deusa se afastou, o deus acenteu uma vela para iluminar melhor o corredor escuro que se seguia depois do portão. Foi quando viu, então, o corpo putrefato recoberto de vermes de sua esposa-irmã. Ultrajada e humilhada, Izanami pediu às bruxas da morte que levassem seu marido. Assim foi feito.

Algumas pessoas podem achar esse relato parecido com o mito grego do músico Orfeu. Não é. Quando este transgrediu a petição da amada Eurídice e a olgou ao antes de sair dos infernos, ela se converteu em um espectro de névoa e desapareceu para sempre.

A religião que “se opõe” ao sintoísmo é o butsudo, “o caminho de Buda”. Tal fé desenvolveu uma mitologia separada da presente no sintoísmo. O budismo, como se sabe, é uma crença importada tanto da Índia como da China. Os japoneses, porém, introduziram nela elementos próprios – eis, portanto, o porquê de uma mitologia diferente do sintoísmo.

Um bom exemplo disso é a conversão de Jizo Bosatsu em figura fundamental que consola os mortos. É representado como um monge de rosto afável, com a cabeça raspada, vestido com uma longa túnica e segurando um bastão em cuja extremidade existiam anéis luminosos. Acredita-se que tem a capacidade de redimir as almas de seus pecados e, portanto, retirá-las do inferno, levando-as aos céus. De maneira semelhante, o bodhisattva Ksitigarbha (útero da terra) não foi muito popular na Índia, pátria de Buda, mas a sua relação com o julgamento dos mortos atraiu os budistas chineses e posteriormente os japoneses.

Autoria desconhecida. Recebido por email.

A Deusa

A Deusa é Mãe Universal. É a fonte da fertilidade, da infinita sabedoria e dos cuidados amorosos. Segundo a Wicca ela possui 3 aspectos: a Donzela, a Mãe e a Anciã, que simbolizam as luas crescente, cheia e minguante. Ela é a um só tempo o campo não arado, a plena colheita e a terra dormente, coberta de neve. Ela dá à luz abundância. Mas, uma vez que a vida é um presente Seu, ela a empresta com a promessa da morte. Esta não representa as trevas e o esquecimento, mas sim um repouso pela fadiga da existência física. É uma existência humana entre duas encarnações.

Uma vez que a Deusa é a natureza, toda a natureza, Ela é tanto a tentadora como a velha; o tornado e a chuva fresca de primavera, o berço e o túmulo.

Porém, apesar de Ela ser feita de ambas as naturezas, a Wicca a reverencia como a doadora da fertilidade do amor e da abundância, se bem que seu lado obscuro também é reconhecido. Nós a vemos na Lua, no silencioso e fluente oceano, e no primeiro verdejar da primavera. Ela é a incorporação da fertilidade e do amor.

A Deusa é conhecida como a rainha do paraíso, Mãe dos Deuses que criaram os Deuses, a Fonte Divina, Matriz Universal, a Grande Mãe e incontáveis outros títulos.

Muitos símbolos são utilizados na Wicca para honrá-la como o caldeirão, a taça, o machado, flores de cinco pétalas, o espelho, colares de conchas do mar, pérolas, prata, esmeralda… para citar uns poucos.

Para governar a Terra, o Mar e a Lua, muitas e variadas são Suas criaturas. Algumas incluíram o coelho, o urso, a coruja, o gato, o cão, o morcego, o ganso, a vaca, o golfinho, o leão, o cavalo, a corruíra, o escorpião, a aranha e a abelha. Todos são sagrados à Deusa.

A Deusa já foi representada como uma caçadora correndo com seus cães de caça, uma deidade espiritual caminhando pelos céus com pó de estrelas saindo de seus pés, a eterna mãe com o peso da criança, a tecelã de nossas vidas e mortes, uma anciã caminhando sob o luar buscando os fracos e esquecidos, assim como muitos outros seres. Mas independentemente de como A vemos, Ela é onipresente, imutável e eterna.

Texto da autoria de Aysha.

A altura do arranha-céus

Esta é a estória de um aluno de Fisica que gosta de respostas originais. Chumbou, apesar da resposta certa.

O seguinte diz respeito a uma questao de Fisica num exame da Universidade de Copenhaga:

Descreva como determinar a altura de um arranha-ceus usando um barometro.

Um estudante respondeu:

Amarre uma longa corda a parte mais estreita do barometro, a seguir faça baixar o barometro do telhado do arranha-ceus ate ao chao. O comprimento da corda mais o comprimento do barometro sera igual a altura do edificio.

Esta resposta altamente original enfureceu o examinador ao ponto de chumbar imediatamente o estudante.

O estudante apelou baseando-se no facto de que a sua resposta estava indubitavelmente correcta e a universidade nomeou um arbitro independente para decidir o caso. Na verdade o arbitro decidiu que a resposta estava correcta, mas que nao demonstrava qualquer conhecimento de Fisica. Para resolver este problema foi decidido chamar o estudante e permitir-lhe que em seis minutos providenciasse uma resposta verbal, que mostrasse, pelo menos, uma certa familiaridade com os principios basicos de Fisica.

Durante cinco minutos o estudante ficou em silencio, franzindo a testa em pensamento. O arbitro lembrou-lhe que o tempo estava a passar, ao qual o estudante respondeu que tinha diversas respostas extremamente relevantes, mas que nao sabia qual delas utilizar. Sendo avisado para se despachar, o estudante replicou da seguinte forma:

Em primeiro lugar, poderia pegar num barometro, ir ate ao telhado do arranha-ceus, deixa-lo cair ao longo da parede e medir o tempo que ele demora a atingir o chao. Desta forma, a altura do edificio podera ser trabalhada a partir da formula: H = 0,5g x t2. Mas isto seria ma sorte para o barometro.

Ou entao, se o sol estivesse a brilhar, poderia medir a altura do barometro, depois de assenta-lo na extremidade e medir o comprimento da sua sombra. Em seguida, iria medir o comprimento da sombra do arranha-ceus e, depois de tudo isto, seria uma simples questao de aritmetica proporcional para calcular a altura do arranha-ceus.

Mas, se quiserem ser rigorosamente cientificos acerca disto, poderao amarrar uma longa corda ao barometro e abana-lo como um pendulo, primeiro ao nivel do chao e depois ao nivel do telhado do arranha-ceus. A altura e trabalhada pela diferenca na forca da gravidade: T=2p

Ou, se o arranha-ceus tiver uma escada exterior de emergencia, sera mais facil usa-la e marcar a altura do arranha-ceus em comprimentos do barometro, e em seguida adiciona-los por ai acima.

Se, simplesmente, quiser ser chato e ortodoxo na resposta, certamente, podera usar o barometro para medir a pressao de ar no telhado do arranha-ceus e no solo, e converter os milibars em pes para dar a altura do edificio.

Mas uma vez que estamos constantemente a ser exortados a exercitar o pensamento independente e a aplicar os metodos cientificos, indubitavelmente a melhor forma seria ir bater ao porteiro e perguntar “Se ele gostasse de ter um barometro bonito, oferecia-lho desde que ele me dissesse a altura do arranha-ceus.”

O estudante era Niels Bohr, o único Dinamarques que ganhou o Premio Nobel da Física.

Discurso do Grande Chefe Duwamish (Chefe Seattle)

Os índios Duwamish habitavam a região onde hoje se encontra o Estado americano Washington – no extremo Noroeste dos Estados Unidos, divisa com o Canadá, logo acima dos Estados de Montana, Idaho e Oregon. No passado era um “paraiso na Terra”, região inspiradora de uma das mais lindas ‘poesias’ dedicadas á natureza – o discurso que o Chefe indígena Duwamish (Chefe Seattle) fez ao Governo Americano na época -, hoje, ainda sendo bela, mas não mais um ‘paraiso’, sua cidade mais famosa é Seattle (nome dado em homenagem ao Chefe), uma beleza de outro tipo que infelizmente vem gerando graves problemas ecológicos. Os índios migraram pelo Puget Sound para a Reserva Port Madison. O Chefe Seattle e sua filha estão enterrados lá.

Existem muitas controversias sobre o conteúdo original do discurso. O primeiro registro escrito que se conhece, foi feito no Jornal Seattle Sunday Star em 1887 pelo Dr.Henry Smith, que estava presente no pronunciamento – ele publicou suas próprias anotações com comentários sobre o Grande Chefe, que segundo ele, era uma pessoa profundamente impressionante e carismática. Nos anos 70 (1970) foram divulgadas várias versões deste discurso em conexão com movimentos ecológicos e a favor da preservação da natureza; o discurso ficou muito conhecido, quase mitificado, ficando de lado as discussões sobre sua originalidade. Aqui a tradução portuguesa de uma das mais famosas versões da década de 70, feita a partir da publicação americana original do Dr.Henry Smith-1887. A foto do Grande Chefe Seattle (1787-1866), abaixo, é de E.M.Sammis e o original encontra-se na: “University of Washington Special Collection #NA 1511”.

Discurso do Grande Chefe Seattle

O grande chefe de Washington mandou dizer que desejava comprar a nossa terra, o grande chefe assegurou-nos também de sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não precisa de nossa amizade. Vamos, porém, pensar em sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O grande chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas – elas não empalidecem.

Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia nos é estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água, como então podes comprá-los? Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo, cada folha reluzente de pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta escura, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do homem vermelho.. O homem branco esquece a sua terra natal, quando – depois de morto – vai vagar por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia – são nossos irmãos. As cristas rochosas, os sumos da campina, o calor que emana do corpo de um mustang, e o homem – todos pertecem à mesma família.

Portanto, quando o grande chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele exige muito de nós. O grande chefe manda dizer que irá reservar para nós um lugar em que possamos viver confortavelmente.. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, vamos considerar a tua oferta de comprar nossa terra. Mas não vai ser fácil, porque esta terra é para nós sagrada. Esta água brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nossos ancestrais. Se te vendermos a terra, terás de te lembrar que ela é sagrada e terás de ensinar a teus filhos que é sagrada e que cada reflexo espectral na água límpida dos lagos conta os eventos e as recordações da vida de meu povo. O rumorejar d’água é a voz do pai de meu pai. Os riois são nossos irmãos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar e ensinar a teus filhos que os rios são irmãos nossos e teus, e terás de dispensar aos rios a afabilidade que darias a um irmão.

Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um lote de terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo o que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de a conquistar, ele vai embora, deixa para trás os túmulos de seus antepassados, e nem se importa. Arrebata a terra das mãos de seus filhos e não se importa. Ficam esquecidos a sepultura de seu pai e o direito de seus filhos à herança. Ele trata sua mãe – a terra – e seu irmão – o céu – como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelha ou miçanga cintilante. Sua voracidade arruinará a terra, deixando para trás apenas um deserto.

Não sei. Nossos modos diferem dos teus. A vista de tuas cidades causa tormento aos olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende. Não há sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das assa de um inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende; o barulho parece apenas insultar os ouvidos. E que vida é aquela se um homem não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo? Sou um homem vermelho e nada compreendo. O índio prefere o suave sussurro do vento a sobrevoar a superfície de uma lagoa e o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou rescendendo a pinheiro. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum – os animais, as árvores, o homem.

O homem branco parece não perceber o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele é insensivel ao ar fétido. Mas se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar reparte seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida, também recebe o seu último suspiro. E se te vendermos nossa terra, deverás mantê-la reservada, feita santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento, adoçado com a fragância das flores campestres.

Assim pois, vamos considerar tua oferta para comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, farei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de bisões apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o bisão que (nós – os índios ) matamos apenas para o sustento de nossa vida.

O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si. Deves ensinar a teus filhos que o chão debaixo de seus pés são as cinzas de nossos antepassados; para que tenham respeito ao país, conta a teus filhos que a riqueza da terra são as vidas da parentela nossa. Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra – fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.

De uma coisa sabemos. A terra não pertence, ao homem: é o homem que pertence à terra, disso temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a trama da vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo o que ele fizer à trama, a si próprio fará. Os nossos filhos viram seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, envenenando seu corpo com alimentos adoçicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias – eles não são muitos. Mais algumas horas, mesmos uns invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que têm vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.

Nem o homem branco, cujo Deus com ele passeia e conversa como amigo para amigo, pode ser isento do destino comum. Poderíamos ser irmãos, apesar de tudo.Vamos ver, de uma coisa sabemos que o homem branco venha, talvez, um dia descobrir: nosso Deus é o mesmo Deus. Talvez julgues, agora, que o podes possuir do mesmo jeito como desejas possuir nossa terra; mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira e é igual sua piedade para com o homem vermelho e o homem branco. Esta terra é querida por ele, e causar dano à terra é cumular de desprezo o seu criador. Os brancos também vão acabar; talvez mais cedo do que todas as outras raças. Continuas poluindo a tua cama e hás de morrer uma noite, sufocado em teus próprios desejos. Porém, ao perecerem, vocês brilharão com fulgor, abrasados, pela força de Deus que os trouxe a este país e, por algum desígnio especial, lhes deu o domínio sobre esta terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é para nós um mistério, pois não podemos imaginar como será, quando todos os bisões forem massacrados, os cavalos bravios domados, as brenhas das florestas carregadas de odor de muita gente e a vista das velhas colinas empanada por fios que falam. Onde ficará o emaranhado da mata? Terá acabado. Onde estará a águia? Irá acabar. Restará dar adeus à andorinha e à caça; será o fim da vida e o começo da luta para sobreviver.

Compreenderíamos, talvez, se conhecêssemos com que sonha o homem branco, se soubéssemos quais as esperanças que transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais as visões do futuro que oferece às suas mentes para que possam formar desejos para o dia de amanhã. Somos, porém, selvagens. Os sonhos do homem branco são para nós ocultos, e por serem ocultos, temos de escolher nosso próprio caminho. Se consentirmos, será para garantir as reservas que nos prometestes. Lá, talvez, possamos viver o nossos últimos dias conforme desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará vivendo nestas floresta e praias, porque nós a amamos como ama um recém-nascido o bater do coração de sua mãe.

Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Proteje-a como nós a protegíamos. “Nunca esqueças de como era esta terra quando dela tomaste posse”: E com toda a tua força o teu poder e todo o teu coração – conserva-a para teus filhos e ama-a como Deus nos ama a todos. De uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus, esta terra é por ele amada. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum.


As profissões de Touro

Os taurinos estão entre os melhores empregados. São leais, trabalhadores sensatos. São metódicos no trabalho e seguem os projetos passo a passo, até o fim. Alguns podem parecer trabalhar um pouco lentamente?

Normalmente porque são muito cuidadosos – mas eles sempre terminam o que começam. Atingem o auge com boa estrutura, agendas e rotina. Você os encontrará fazendo exatamente a mesma coisa na mesma hora, todos os dias. Os taurinos, entretanto, não são exatamente os trabalhadores maleáveis que parecem ser. Se tem de trabalhar em um ambiente caótico, não serão felizes e se comportarão como crianças teimosas. Eles podem reagir assim também se tiverem de trabalhar rodeados de pessoas ignorantes ou se tiverem um trabalho onde não há potencial óbvio de crescimento. Os taurinos ficarão muito infelizes se não houver uma escada para subir. Mesmo nas piores situações, eles encontrarão um meio de avançar lentamente, derrotando mesmo as pessoas mais difíceis que fiquem em seu caminho para o progresso.

Empregados de Touro só trabalharão com muita paciência e alegria até sentirem que estão sendo explorados. Eles aceitarão ordens contentes e, farão qualquer trabalho sujo que tenha de ser feito, mas esperarão a devida recompensa. Eles querem ganhos materiais, aumentos de salário, e mais poder.

Para manter seus funcionários de Touro felizes, assegure-se de dar-lhes projetos através dos quais eles enxerguem resultados tangíveis – algo que lhes permita expressar sua criatividade singular aliada ao seu lado prático.

Eles não querem se sentir presos a pequenos detalhes por grandes períodos de tempo. Assegure-se de agendar revisões regulares de desempenho e salário. Esta demonstração de respeito os manterá leais à empresa.


Matrix – Simbologia

Existem dezenas de referências ASSUMIDAS pelos diretores no primeiro e algumas deduzidas. E com certeza na continuação vêm mais…

  • O nome dos personagens são carregados de simbologia. Neo, o nick hacker do personagem de Keanu Reeves, é um anagrama de One. Ou seja, o primeiro… O Predestinado, como é chamado no filme, uma referência bíblica ao Messias. Trinity é literalmente trindade em inglês, que se pode encontrar em diversas tradições.
  • Preste atenção aos números dos quartos de Trinity e Neo. Quando os policiais perseguem Trinity na cena inicial, o número é 303 (uma trindade?). O quarto de Neo é o 101. Coincidência ou não ( ou como diria Jung, não há coincidência, mas sincronicidade…), Matrix, Trinity, Morpheus, 303 e 101 são todos marcas ou modelos de sintetizadores de música.
  • Morpheus é o deus do sono e dos sonhos na mitologia romana. É também o outro nome de Sandman, o senhor dos sonhos, o enigmático personagem do mago dos quadrinhos Neil Gaiman. Provável referência dos diretores de Matrix, Gaiman também se utiliza do cinema, da literatura e mitologia pra compor histórias onde a realidade possui várias e instigantes camadas.
  • Cypher, o traidor do grupo, bem pode ser uma referência ao diabo vivido por Robert de Niro em Coração Satânico, de Alan Parker: Louis Cypher. Lúcifer.
  • A nave rebelde de Morpheus, Nabucodonosor, é o nome de um rei bíblico que vivia atormentado por estranhos sonhos.
  • As palavras ditas pelo “cliente” de Neo no começo do filme parecem querer despertá-lo para a verdade: “Você é meu salvador! Você não existe!”
  • “Siga o coelho branco”. Quando Neo obedece à instrução, encontra Morpheus, que diz a Neo: “Você vai descobrir quão funda é a toca do coelho”. É o coelho branco quem leva Alice ao País das Maravilhas de Lewis Carrol.
  • A cultura cyberpunk é uma das referências básicas do filme. Neuromancer, de William Gibson, e Piratas de Dados, de Bruce Sterling, publicados em meados da década de 80, são as pedras fundamentais da literatura cyberpunk. O movimento teve origem na ficção científica, mas imagina um futuro sombrio e ultraviolento, onde a realidade virtual, mundos paralelos, controle financeiro de grandes corporações e a ação dos hackers formam o cenário. Sua gênese é atribuída ao escritor Anthony Burgess (de Laranja Mecânica) e Philip K. Dick, autor de Blade Runner. Cidade das Sombras e Blade Runner, obra-prima sci-fi de Ridley Scott, são dois grandes exemplos da cultura cyberpunk no cinema.
  • Coincidentemente, Johnny Mnemonic, a bomba cibernética estrelada por Keanu Reeves, foi baseado em um conto de William Gibson.
  • Na Odisséia de Homero, os oráculos são consultados antes de decisões importantes. A figura mítica do oráculo também se manifesta na mitologia grega com a vidente cega Cassandra, que prenuncia desgraças, assim como as sombrias previsões do Oráculo de Matrix.
  • A música de fundo do encontro entre Neo e o Oráculo é de Duke Ellington, “I’m Beginning to See the Light”, uma referência ao processo vivenciado pelo personagem. Na sala de espera, onde Neo encontra o garoto “Não Existe Colher”, a televisão mostra Night of the Lepus, de 1972, um clássico do terror B na linha “vingança da natureza”, em que coelhos gigantes se transformam em assassinos. Ao deixar o apartamento do Oráculo, a tela da TV mostra um homem ameaçador em uma capa preta. A imagem pertence a uma antiga série de TV de 1967, The Prisioner.
  • Quando Neo implora a Tank (seria uma homenagem à Tank Girl dos quadrinhos?) pelo telefone para que o tire do espaço virtual da Matrix, Neo diz “Mr. Wizard, tire-me daqui”. É uma referência ao desenho dos anos 60 Tooter Turtle. Em cada episódio, a tartaruga Tooter sempre anseia ser o que não é, e conta com uma mãozinha do lagarto feiticeiro Mr. Wizard (Sr. Mago)para se transformar em qualquer outra coisa. Como Tooter sempre se mete em encrenca, ele deve chamar Mr. Wizard e voltar para casa com as palavras mágicas: “Drizzle, drazzle, druzzle, drome, time for this one to come home.”
  • Neo esconde seu dinheiro em um livro chamado “Simulacro e Simulação”, clássico ensaio teórico do filósofo Jean Baudrillard, um dos pensadores a focalizar a influência da mídia sobre a apreensão da realidade. Quando Neo abre o livro, aparece o capítulo “Sobre o niilismo”. Muito sugestivo, já que Neo vivia infeliz e insatisfeito com os limites apertados de sua existência.
  • Carrie-Anne Moss (Trinity) interpretou Liz Teel na série de TV “Matrix”, de 1993. Na série, Steven Matrix é um bandidão que morre e vai parar em um purgatório onde vê os rostos de todos os homens e mulheres que assassinou. Matrix então ganha uma segunda chance, acorda em um hospital e deve começar a praticar boas ações para escapar do inferno.
  • No final do filme, Neo sai de dentro de uma cabine telefônica, olha para o alto e voa… Só falta o “S” no peito…

Quem conhecer mais referencias, por favor adicione-as como comentários.


Ritual para despertar o animal totem

Segundo as tradiçoes indigenas norte-americanas, todo ser humano possui um totem animal, um espirio em forma animal, que empresta qualidades à pessoa, e também age como guardiao e conselheiro, ele pode despertar instintos adormecidos e ajudar a entrar em equilibrio com a natureza.

Instrumentos

  • 1 pote de barro
  • ervas secas sortidas
  • 1 maçã
  • mel
  • 1 vela violeta
  • 1 copo com agua
  • caldeirão
  • 9 pedras
  • fosforos
  • carvão

Numa noite de lua cheia, tome um banho purificador e prepare o local com o circulo mágico, num pratinho coloque a maçã dentro do mel e ao lado, um copode agua mineral, Acenda incenso e a vela e de pé faça a invocação:

Que a Deusa Mãe e o Deus Pai estejam comigo hoje e sempre.Eu (nome) seu(sua) filho(a), em peço sua permissão para iniciar esta operação mágica.

Erga a mão direita, acima da sua cabeça, e sinta uma energia quente descendo como um raio. Com a mão aponte para as pedras reunidas na sua frente.

Espiritos das Pedras Antigas, acendam a chama destes irmãos para que possa iluminar meu caminho.

Energize as Pedras. Agora uma por uma disponha-as em circulo , onde ficará com os outros instrumentos, depois sente-se, esfregue as mãos e diga:

Ancestrais, antigos aliados, aqueles que trazem a memoria do tempo.Ouçam meu pedido.Sintam minha intenção pura. Estejam comigo.

No pote de barro, coloque um pouco de carvão e acenda, jogue um pouco de ervas e deixe queimar.

Esvazie a mente:

Nas patas do cavalo, nos olhos do lobo, nas asas da aguia,nas garras do urso, no bico do falcão, que se acenda em minha alma a força do meu animal guardião.

Vá jogando ervas e repitindo esta frase até entrar em transe.

Depois diga:

Que meu animal guardião agora se apresente, que eu possa senti-lo e a ele me religar.

Vai aparecer uma imagem de animal na sua mente. Sinta-o dentro e fora de você ao mesmo tempo. Terminado o ritual, agradeça as entidades presentes e bata palma 3 vezes, dizendo no final:

Esta operação mágica esta encerrada.