As profissões de Sagitário

Os funcionários de Sagitário são cabeças-duras, entusiasmados, e estão sempre querendo ajudar.

Eles emanam autoconfiança e encaram as tarefas como se não houvesse amanhã. Eles desejarão encampar até mesmo o mais difícil dos projetos, na medida em que ele for suficientemente desafiante e os tire da rotina. Para sorte deles, sua personalidade brilhante e honesto entusiasmo atuam como um holofote no escritório – embora os colegas possam começar a alimentar um certa animosidade diante de alguém tão arrogante e extravagante.

Sua tendência a exagerar e se incumbir de mais do que eles possam agüentar normalmente resulta em prazos perdidos e uma atitude de “passo a bola” – não porque sejam preguiçosos ou enroladores, mas só porque seu entusiasmo às vezes exaure deles o melhor.

Não deixe que a indiferença deles o engane – eles realmente se importam com o que estão fazendo; apenas mantêm uma atitude tranqüila que os permite continuar sorrindo, mesmo quando eles simplesmente perderam tempo demais com algo.

E só porque eles são flexíveis e calmos isto não significa que não lhe dirão exatamente como se sentem – o que dá certo para eles e o que não dá. E eles não vão cumprir ordens cegamente – eles precisam entender o método e a razão atrás do processo todo.

Se você está tentando motivar seu funcionário Sagitariano, assegure-se de alimentá-lo plenamente de novos e desafiantes projetos e insinue que algumas viagens de negócios podem surgir no horizonte, uma vez que os prazos sejam cumpridos.

E, seja lá o que você fizer, tente não questionar suas intenções – é o modo mais rápido de aborrecê-los. Eles são incapazes de cometer fraudes.


Apolo e Dafne

Apolo era o mais belo dos deuses do Olimpo, senhor da Arte, da Música e da Medicina. Ciente da própria beleza e confiante da sua destreza no arco e flecha, ainda mais depois de Ter matado a terrível serpente Píton, que da sua caverna no Monte Parnaso, assustava a todos os habitantes daquela terra abençoada, Apolo se vangloriou a Cupido dizendo que suas flechas podiam matar qualquer coisa e tentou tomar as flechas que o pequeno deus do Amor carregava, dizendo-lhe ser muito criança para carregar tais armas.

Cupido respondeu-lhe que suas flechas poderiam de fato ferir tudo e todos mas as dele, Cupido, eram mais poderosas pois poderiam feri-lo, a ele, poderoso Apolo. Claro que Apolo não acreditou e riu-se do pequeno deus. O filho de Vênus então decidiu dar-lhe uma lição: escolheu uma flecha com ponta de ouro e outra com ponta de chumbo. A primeira atraía o amor e a segunda o repelia. Segurando seu arco encantado, Cupido pegou a flecha de ponta de chumbo e mirou na bela ninfa Dafne, filha do rio-deus Peneu. A de ouro não teve outro alvo que não o coração de Apolo.

Ferido mortalmente por Cupido, o deus correu atrás de sua bela que horrorizada tentou escapar-lhe, correndo como se asas tivesse nos delicados pés.

Impulsionado pela paixão, pela vontade de tocar o ser amado, de beijá-la e dizer-lhe o quanto a amava, Apolo corria como se perseguido pelas Fúrias.

Desesperada, vendo que seu perseguidor estava cada vez mais próximo, Dafne gritou pelo pai para que a salvasse, mudando sua forma para que o impetuoso deus a deixasse em paz. Peneu fez o que a filha pediu.

Quando Apolo estava quase tocando-lhe os cabelos, Dafne foi sentindo um torpor estranho, uma sensação de peso e, quando olhou para os pés, constatou que estava se transformando em uma planta. Ao ver sua amada transformada em um arbusto, Apolo chorou sentido e declarou que aquela planta – o loureiro, pois que não era outro – seria, a partir daquele infeliz dia, a sua planta, símbolo que o acompanharia para todo o sempre.

Pois foi assim que a folha de louro foi associada ao belo e impetuoso deus, símbolo do seu amor pela ninfa Dafne…


Quem bem semeia, bem colhe

Um homem muito rico morreu e foi recebido no céu. O anjo guardião levou-o por várias alamedas e foi-lhe mostrando as moradias. Passaram por uma linda casa com belos jardins. O homem perguntou:

– Quem mora aí?

O anjo respondeu: – É o Raimundo, aquele seu motorista que morreu no ano passado.

O homem ficou pensando: “Puxa! o Raimundo tem uma casa dessas! Aqui deve ser muito bom!”

Logo a seguir surgiu uma outra casa, ainda mais bonita, e ele perguntou: – E aqui, quem mora?

O anjo respondeu: – Aqui é a casa da Rosalina, aquela que foi sua cozinheira.

O homem ficou imaginando que, tendo seus empregados magníficas residências, sua moradia deveria ser, no mínimo, um palácio.

Estava ansioso por vê-la. Nisso, o anjo parou diante de um barraco construído com tábuas e disse: – Esta é a sua casa!

O homem ficou indignado. – Como é possível? Vocês sabem construir coisa muito melhores!!!

– Sabemos sim – respondeu o anjo -, mas nós construímos apenas a casa. O material é selecionado e enviado por vocês mesmos. Você só enviou isso!


Feio, o Gato

Todos no prédio de apartamentos onde eu morava sabiam quem era o Feio. Feio era o gato vira-lata do bairro.

Feio adorava três coisas neste mundo: brigas, comer lixo e digamos, amor. A combinação destas três coisas adicionada a uma vida nas ruas tinham causado danos em Feio.

Para começar, ele só tinha um olho, e no lugar onde deveria estar o outro olho, havia um buraco fundo. Ele também havia perdido a orelha do mesmo lado, e seu pé esquerdo parecia ter sido quebrado gravemente no passado, e o osso curara num ângulo estranho, fazendo com que ele sempre parecesse estar virando a esquina. Feio havia perdido a cauda há muito tempo, e restava apenas um toco de cauda grosso, que ele sempre girava e torcia.

Todos que viam Feio tinham a mesma reação: “Mas que gato feio!!”

As crianças eram alertadas para não tocarem nele. Os adultos atiravam pedras nele, jogavam-lhe água com a mangueira para espantá-lo, o enxotavam quando ele tentava entrar em suas casas, ou imprensavam suas patas na porta quando ele insistia em entrar.

Feio sempre tinha a mesma reação. Se você jogasse água nele com a mangueira, ele não saía do lugar, ficava ali sendo ensopado até que você desistisse. Se você atirasse coisas nele, ele enroscava seu corpinho magricela aos seus pés, pedindo perdão.

Sempre que via crianças, ele surgia correndo, miando desesperadamente e esfregando a cabeça em todas as mãos, implorando por amor. Quando eu o apanhava no colo, ele imediatamente começava a sugar minha blusa, orelhas, ou o que encontrasse pela frente.

Um dia, Feio quis dividir seu amor com os huskies do vizinho. Eles não eram amistosos e Feio foi ferido gravemente. Do meu apartamento, eu ouvi seus gritos e corri para tentar ajudá-lo.

Na hora em que cheguei onde ele estava caído, parecia que a triste vida de Feio estava se esvaindo…

Feio estava caído em uma poça, suas pernas traseiras e suas costas estavam totalmente disformes, um corte fundo na listra branca de pêlo atravessava seu peito. Quando eu o apanhei e tentei levá-lo para casa, ele fungava e engasgava, podia senti-lo lutando para respirar.

“Acho que o estou machucando muito”, eu pensei. Então, eu senti a sensação familiar de Feio chupando minha orelha – em meio a tamanha dor, sofrendo e obviamente morrendo, Feio estava tentando sugar minha orelha. Eu o puxei para perto de mim e ele esfregou a cabeça na palma da minha mão, olhou-me com seu único olho dourado e começou a ronronar. Mesmo sentindo tanta dor, aquele gatinho feio, cheio de cicatrizes de suas batalhas, estava pedindo um pouco de carinho, talvez alguma comiseração. Naquele instante, achava que Feio era o gato mais lindo e adorável que eu já tinha visto. Em nenhum momento, ele tentou me arranhar ou morder, nem mesmo tentou fugir de mim, ou rebelou-se de alguma maneira. Feio apenas olhava para mim, confiando completamente que eu aliviaria sua dor.

Feio morreu em meus braços antes que eu entrasse em meu apartamento.

Eu me sentei e fiquei abraçada com ele por muito tempo, pensando sobre como este gato vira-lata deformado e coberto de cicatrizes havia mudado minha opinião sobre o que significava a genuína pureza de espírito e sobre como amar incondicionalmente. Feio me ensinara mais sobre doação e compaixão do que qualquer ser humano. E eu sempre lhe serei grata por isto. Chegara a hora de eu seguir em frente e aprender a amar verdadeira e incondicionalmente. Chegara a hora de dar meu amor aqueles que me eram caros.

Muitas pessoas querem ser influentes, querem acumular dinheiro, querem ser bem sucedidas, queridas ou belas.

Quanto à mim, eu sempre tentarei ser como Feio.

Texto traduzido para português por Lilian C. Moraes. Recebido por email apenas com o nome da tradutora.


A Árvore Inabalável

Texto de Frank (é tudo o que tenho), sobre uma árvore sozinha no meio do deserto. Uma árvore ascentral, que separa dois paises.

Uma árvore separa dois países.

Ela é apenas um ponto verde no mar dourado de areia que chamamos Saara, mas marca a fronteira entre o povo do leste e do oeste.

De um lado a conturbada Argélia, devastada por uma guerra civil e religiosa, onde mãos são cortadas para servir de mensagem ao governo, e do outro lado, a rica e fechada Líbia, onde o óleo enviado para o exterior fabrica marajás, que passam boa parte do seu tempo tentando encontrar um meio de gastar seus dólares.

A árvore ouve as notícias de guerra trazidas pelos ventos argelinos e as notícias de gastos inúteis dos ricos que os ventos da Líbia sussurram em suas folhas, mas ela continua inabalada.

Já testemunhou tanta coisa que entende que se preocupar, nada ajudará.

Ela já viu as tropas de Hitler sendo expulsas pelos aliados na Segunda Guerra Mundial, e agradeceu à Grande Força Divina por ter sido poupada e continuar apenas fazendo o seu trabalho por ali: mandar oxigênio ao mundo.

Às vezes as serpentes tentam envenená-la, tentando convencê-la que é apenas uma questão de tempo para que o deserto a cubra de areia ou sirva de fogueira para algum nômade em frias noites de inverno, e nunca ninguém notará que ela existiu. Ela escuta e permanece em silêncio, pois sabe que mesmo sendo a única árvore naquela terra ausente de verde, o seu trabalho faz toda a diferença.

Mesmo sozinha, ela continua fazendo a sua parte no auxílio à Mãe Terra em seu trabalho incansável de ainda ser palco de manifestação dos homens e animais. A sua sombra é apreciada e agradecida pelos viajantes que cruzam o deserto e param para tomar um chá e descansar da jornada.

Ela é sábia e paciente. Sabe que os ecos de guerra e o desperdício de riqueza passaram.

Suas ancestrais já lhe contaram sobre a queda de outros impérios e de tantas outras guerras travadas pelos homens em busca de riqueza e poder; esquecendo que a única coisa realmente valiosa no mundo é a própria vida, e o único poder que poderia conquistar todas as nações é o Amor.

Ela esta lá há quase um século e continuará por muito mais tempo representando a esperança de que um dia o homem transforme sua sede de morte em fome de viver.

Quem sabe nesse dia, os homens descubram que o mundo tem uma linguagem própria fácil de ser interpretada e consigam entender a mensagem que se esconde no fato de que o deserto já foi mar um dia.

Até lá, ela continua forte e convicta que está fazendo o melhor que pode, levando oxigênio tanto para quem a respeita quanto para quem tenta envenená-la, tanto para quem guerreia quanto para quem reza pela paz.


O Cavaleiro do Amor

Um dia, numa praça, um jovem exibia seu coração, o mais bonito daquela cidade. Uma grande multidão se aproximou e admirou aquele coração, pois era perfeito.

Não havia nele um único sinal que lhe prejudicasse a beleza.

Todos reconheceram que realmente era o coração mais bonito que já haviam visto. O jovem estava vaidoso e o ostentava com crescente orgulho.

De repente um velho homem, montado num cavalo, surgiu do meio da multidão, desceu ao chão e bradou: – Seu coração nem de longe é tão bonito quanto o meu!

O jovem e a multidão olharam para o coração do velho homem… Batia fortemente, mas era cheio de cicatrizes. Havia lugares onde faltavam pedaços e também partes com enxertos que não se encaixavam bem, que tinham as laterais ressaltadas.

A multidão se espantou: – Como pode ele dizer que seu coração é mais bonito?

O jovem olhou para o coração do velho homem e disse, rindo: – O senhor deve estar brincando! Compare seu coração com o meu e veja. O meu é perfeito e o seu é uma confusão de cicatrizes e emendas!

– Sim! – disse o velho homem.

O seu tem aparência perfeita mas eu nunca trocaria o meu por ele. As marcas representam pessoas a quem dei o meu amor. Eu arranquei pedaços do meu coração e dei a elas e, muitas vezes, elas me deram pedaços de seus corações para colocar nos espaços deixados; como esses pedaços não eram de tamanho exato, hoje parecem enxertos feios e grosseiros, mas eu os conservo como lembranças de amor que dividimos.

Algumas vezes eu dei pedaços do meu coração e as pessoas que os receberam não me deram em retorno pedaços de seus corações; esses são os buracos que você vê. Dar amor é arriscar.

Embora esses buracos doam, eles permanecem abertos lembrando-me do amor que tenho por aquelas pessoas, e eu tenho esperança de que um dia elas me dêem retorno e preencham os espaços que ficaram vazios.

Agora você consegue ver o que é beleza de verdade?

O jovem ficou em silêncio, com lágrimas rolando por suas faces.

Caminhou em direção do velho homem, olhou para o próprio coração e arrancou um pedaço, oferecendo-o com as mãos trêmulas.

O homem pegou aquele pedaço, colocou no coração e tirando um outro pedaço do seu, colocou-o no espaço deixado no coração do jovem.

Coube, mas não perfeitamente, já que havia irregulares no limite.

O jovem olhou para o seu antes tão perfeito coração.

Já não tão perfeito depois disso, mas muito mais bonito do que sempre fora, já que o amor do velho homem entrara nele.

Diante da multidão que os observava em respeitoso silêncio, eles se abraçaram e saíram andando lado a lado, seguidos pelo cavalo, cujas patas batendo no solo emitiam o som de corações pulsando…


Bolo de Morango

Ingredientes

  • 4 ovos
  • 2 colheres de sopa de mel
  • 1 tigela de farinha de trigo integral
  • 1 tigela de farinha de centeio integral
  • suco de 1 limão
  • 1 tigela de morangos frescos bem lavados e escorridos

Preparação

Bater as claras em castelo. Juntar as gemas, batendo levemente. Juntar o suco de limão e as farinhas aos pouquinhos e bater mais um pouco para incorporar.

Untar com mel o pirex ou forma e salpicar bem de farinha. Colocar metade da massa do bolo. Levar durante 10 minutos ao forno, pré-aquecido.

Bater os morangos no liquidificador com uma colher de sopa de mel, sem adicionar água.

Adicionar meia tigela dos morangos batidos à massa restante e incorporar.

Tirar o bolo do forno; colocar sobre a massa ligeiramente assada o restante da massa com os morangos.

Salpicar 2 colheres de sopa dos morangos batidos sobre a massa e mexer levemente com um grafo grande, formando desenhos.

Levar ao forno moderado por mais 20 a 25 minutos.

Deixar arrefecer antes de desenformar.

Ao servir, usar o restante dos morangos batidos com mel como calda sobre o bolo.

Dá para 8 pessoas.


O Barqueiro

Era uma vez um barqueiro que transportava pessoas num rio de difícil travessia… Em uma das viagens, estavam um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado perguntou ao barqueiro:

– Companheiro, você entende de leis?

– Não – respondeu o barqueiro…

E o advogado, compadecido:

– É pena, você perdeu metade da vida!

A professora, muito social, entrou na conversa:

– “Seu” barqueiro, você sabe ler e escrever?

– Não, senhora – respondeu.

– Que pena! – disse a mestra – você perdeu metade da vida!

De repente, o barco bateu num coral, rachou o casco e começou a afundar. O barqueiro preocupado, perguntou:

– Vocês sabem nadar?

– Não! – responderam eles rapidamente.

– Que pena – concluiu o barqueiro – vocês estão prestes a perder as suas vidas…

Com isso, a gente chega a uma importante e sábia conclusão:

Não há saber maior ou menor: há saberes diferenciados!

Pense nisso!


Teoria da Conspiração das Canetas Bic

Acredito que sempre que pensamos em “caneta”, temos uma imagem projetada em nossa mente, a qual diz respeito às famosas canetas BIC. Esta marca de canetas, que investe pouquíssimo em propaganda, fixou uma imagem muito forte diante a tantas outras marcas e modelos.

Você já se perguntou como isso aconteceu? Hã??? Hã???????????

Certamente responderá que, por esta ser uma caneta barata, simples e de fácil acesso, tornou-se “convencional” o seu uso no dia-a-dia, desde a escola até a empresa onde trabalha. Pois bem, a resposta não é assim tão simples! Seu tosco!!!! Documentos secretos encontrados no final do ano de 2001 indicam um envolvimento direto da NASA com a BIC. Também foram encontrados documentos oficiais da NASA, onde estavam registrados estudos sobre uma possível invasão de sondas extraterrestres no Planeta Terra. Acredite ou não, estamos sendo vigiados há anos sem percepção alguma. De fato conclui-se que as canetas BIC são sem sombra de dúvida sondas extraterrestres que nos inspecionam diariamente, desde nossa infância até hoje, em casa, na escola, na universidade, nos hospitais, no trabalho, em tudo.

Certamente você está exposto a uma caneta BIC neste exato momento!!!

Olhe ao seu lado, dificilmente num raio de 15 metros não haverá uma sonda. Viu??? Ali!!!! Agora pense comigo: Ao nascer você é registrado com uma caneta, ao entrar para a escola/universidade também, tudo o que você escreve, desde estudos até cartas de amor é escrito com uma caneta, ou seja, estes seres que nos observam sabem de absolutamente TUDO sobre TODOS. O verdadeiro significado da marca BIC é: Big Inspekto Center (ou Centro de Grandes Inspeções). No logotipo da BIC notamos um alien tentando esconder atrás dele seu maior segredo: uma caneta que pode contar toda a história de todos os tempos (simbolizado pelo traço preto atrás do alien). Vejamos agora algumas dicas que nos levam a propor esta idéia:

– As canetas BIC são facilmente encontradas para serem vendidas, porém depois que você já a possui, ela sempre aparece em diferentes locais e você nunca se questiona se realmente havia deixado onde encontrou.

– Mesmo que você compre apenas uma caneta BIC, certamente encontrará várias no local onde a deixar. Elas se multiplicam rapidamente, sem ser perceptível a nós dotados de uma visão banal para a visão alienígena.

– Após poucos meses, a caneta que você havia comprado, simplesmente desaparece. Isso é facilmente decifrável se pensarmos da seguinte maneira: tudo necessita de energia para sobreviver (o homem, o carro, as plantas, sua TV); e ao acabar esta energia, ela precisa ser reposta. Assim, as sondas BIC tem um período de vida curto, visto que quando se encontram gastas, elas simplesmente se desintegram para uma possível recarga.

A mensagem que quero deixar é que você tenha muito cuidado ao se deparar com estas canetas-sondas, principalmente com as sondas mais avançadas, vulgarmente chamadas de BIC 4 Cores, BIC 2 CORES ou mesmo a tão temida e perigosa BIC VERDE! Esta última jamais deve ser colocada (presa) em cima da orelha, pois além de enviar dados e informações sobre você para os alienígenas consegue influenciar de maneira drástica sua forma de pensar, tornando-o um escravo a serviço alienígena.

Torno a repetir: CUIDADO COM A MANIPULAÇÃO ALIEN! Já estamos todos envolvidos nisso. Tentar qualquer forma de fuga ou apatia não é aconselhável. Saiba lidar com elas! Desta forma acredito que não mais estaremos expostos a uma ideologia alien, e poderemos defender o que realmente pertence a nós: o Planeta Terra!


A consciência

Certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor representasse a paz. Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados.

O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar acariciadas por uma brisa suave.

O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve em meio ao azul anil do céu.

O terceiro mostrava um grande rochedo sendo açoitado pela violência das ondas do mar em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos.

Para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo. Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate:

– Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz?

E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse:

– Vocês repararam que em meio à violência das ondas e à tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranqüilamente?

E os pintores sem entender responderam: sim, mas…

Antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou:

– Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que mesmo nos momentos mais difíceis nos permite repousar tranqüilos. Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio à tempestade, mas não é tão difícil de entender. Considerando que a paz é um estado de espírito podemos concluir que, se a consciência está tranqüila, tudo à volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade.

Fazendo uma comparação com o quadro vencedor, poderíamos dizer que o ninho do pássaro que repousava serenamente com seus filhotes, representa a nossa consciência.

A consciência é um refúgio seguro, quando nada tem que nos reprove. E também pode acontecer o contrário: tudo à volta pode estar tranqüilo e nossa consciência arder em chamas.

A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não conseguiremos fugir, porque está em nós. É ela que nos dará possibilidades de permanecer em harmonia íntima, mesmo que tudo à volta ameace desmoronar, ou acuse sinais de perigo solicitando correção.

Sendo assim, concluiremos que a paz não será implantada por decretos nem por ordens exteriores, mas será conquista individual de cada criatura, portas à dentro da sua intimidade.